Isso sim é maravilha.
Resta
somente 6,98% de nossa mata Atlântica e o pior que nosso Rio Grande
do Sul continua a aumentar o desmatamento desse patrimônio ambiental.
A
humanidade estava apenas iniciando seu despertar para o desenvolvimento com
respeito aos direitos das futuras gerações, ainda na década de 80, mas as
primeiras respostas para garantir o cuidado e a proteção ao meio ambiente já começavam a ser dadas. É nesta
década que o mundo assiste aos protestos de manifestantes contra petroleiros e
usinas atômicas, enquanto acompanha a incipiente construção do conceito de
desenvolvimento sustentável.
De um lado, vai-se gerando a idéia de
desenvolvimento à longo prazo, com a difusão do termo ‘sustentável’ pelo
relatório Brundtland, no âmbito da Comissão de Meio
Ambiente e Desenvolvimento da ONU (Organização
das Nações Unidas), em 1983. De outro, amplia-se a organização da sociedade em
torno da criação de ONGs e a participação para a tomada de decisões sobre seu
futuro comum.
No Brasil, o processo de abertura política acarreta
em conquistas inéditas: do direito ao voto, da aprovação da Lei de Interesses
Difusos, com o fortalecimento do Ministério Público, e da possibilidade de
participação nas questões ambientais em instâncias públicas como os Conselhos
de Meio Ambiente, até a Assembléia Nacional Constituinte
que, em 1988, legitima um novo modo de garantir a cidadania e os direitos das
futuras gerações brasileiras.
No conjunto de transformações e oportunidades colocadas
pelos 80, um grupo de pessoas que já atuavam em outras entidades, dentre
cientistas, empresários, jornalistas e defensores da questão ambiental se
aproxima e lança as bases para a criação da primeira ONG destinada a defender
os últimos remanescentes de Mata Atlântica no
país, a Fundação SOS Mata Atlântica. O ideal de conservação
ambiental da entidade, criada em 1986, associa-se ao objetivo de
profissionalizar pessoas e partir para a geração de conhecimento sobre o bioma.
A proposta representa também um passo adiante no amadurecimento do movimento
ambientalista no país.
Aqui você conhece um pouco mais sobre os momentos
que marcaram a história da Fundação SOS Mata Atlântica,
suas lutas e principais conquistas.
Na
quinta-feira, 11 de abril, ocorreu na Câmara dos Deputados em Brasília o
Seminário “25 Anos da Constituição Federal e a Proteção dos Ecossistemas
Costeiros e Marinhos”. Na abertura do evento, o Presidente da Frente
Parlamentar Ambientalista, Deputado Sarney Filho, reforçou a necessidade de se
produzir uma legislação específica para proteger os oceanos. Segundo ele, a
situação na Câmara dos Deputados está muito difícil, com diversos retrocessos
na área ambiental. “Estamos andando para trás, como caranguejo”, afirmou.
Sarney
Filho articula dentro da Câmara a construção de uma Lei específica apelidada de
“PL do Mar”, com o objetivo de integrar políticas voltadas para a proteção dos
oceanos. O projeto ainda está em fase de elaboração e o Seminário é parte do
processo para construir a proposição. Ao dar início aos trabalhos, o Presidente
da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável apontou a
necessidade urgente de medidas para combater o lançamento de resíduos e esgoto
sem tratamento, que segundo ele representam as maiores ameaças aos ecossistemas
abordados.
Também
participaram da abertura o Deputado Márcio Macedo, Coordenador do Grupo de
Trabalho “Mar” da Frente Parlamentar Ambientalista e o Presidente da Fundação
SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin. “Estamos criando parcerias para um projeto
que vai instituir a Universidade do Mar, e através dela levar parlamentares
para conhecer países e regiões onde a proteção aos ecossistemas costeiro e
marinho já é uma realidade, como Costa Rica e Galápagos. Assim os parlamentares
terão elementos suficientes para saberem no que estão votando”, disse.
Segundo
ele, os retrocessos na área ambiental muitas vezes ocorrem por falta de
conhecimento. Por isso, é importante a realização de seminários e outras ações
para ampliar a conscientização dos parlamentares e da sociedade. “Provavelmente
levará muito tempo para a concretização da lei do mar. Mas a construção dessa
lei deve passar pelo conhecimento da sociedade”, afirmou .
Estudo
aponta maiores ameaças
No
primeiro painel do dia, a Consultora da Câmara dos Deputados Ilídia Juras
apresentou um panorama geral do ecossistema marinho. As principais ameaças ao
ecossistema são sobrepesca, poluição das águas (derramamento de petróleo,
resíduos, esgoto lançado no mar sem tratamento, pesticidas e metais pesados), destruição
e degradação de habitats, introdução de espécies exóticas e mudanças
climáticas.
De
acordo com ela, a maior parte dos estoques das dez principais espécies de
pescado estão completamente super exploradas no Brasil. Ela afirmou que há
grande sobrepesca de camarão e a lagosta, e que a sardinha está em colapso.
Um
dado alarmante é de que 1 a 3 milhões de toneladas de petróleo ingressam nos
oceanos anualmente no mundo e que a acidificação dos oceanos já aumentou 30%
desde a Revolução Industrial.
O
estudo apresentado por Ilídia identificou que 80% da poluição da água
origina-se de atividades na terra. “O lixo marinho resulta do comportamento
humano, 6,4 milhões de toneladas de resíduos são lançados no mar
anualmente”. A consultora apresentou uma série de Leis que ajudam a
proteger os Oceanos, mas que, segundo ela, asseguram essa proteção de forma
genérica. Ilídia lembrou que o novo Código Florestal agravou ainda mais a
situação com a possibilidade de cultivo nos manguezais. Ela citou também a Lei
que rege as Unidades de Conservação cujo teor não oferece proteção específica
para os ecossistemas costeiro e marinho.
O
consultor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mauro de Figuereido, mostrou que 64%
da Zona Marinha ainda é desconhecida e lembrou a importância em se entender
melhor esse ambiente costeiro e marinho. Ele apresentou informações sobre o
Plano Nacional de Genciamento Costeiro, instrumento que ainda é pouco aplicado
nos Estados e municípios. “A função da Lei de Gerenciamento Costeiro é integrar
todas as atividades da área terrestre e produzir o controle, proteção e
preservação, temos uma série de instrumentos e pouca aplicação”, explicou.
Segundo Figueiredo, hoje apenas 8 Estados e 3 municípios possuem leis de
gerenciamento costeiro.
Último
palestrante da mesa, o advogado da área ambiental André Lima apresentou um
panorama da legislação internacional. Ele comparou a legislação brasileira com
a de outros países, como Canadá, Nova Zelândia, Europa e EUA. E concluiu que
falta ao país metas de médio e longo prazo e indicadores objetivos de qualidade
ambiental para garantir a saúde dos mares, como ocorre na Europa.
A
corrupção e seus representantes são um mal em extinção, agredido que vamos
exclui-los antes que nosso patrimônio ambiental seja vendido
para empresários safados e virem lavouras para cana de açúcar,
plantação de soja ou pasto para gado.
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Na
quinta-feira, 11 de abril, ocorreu na Câmara dos Deputados em Brasília o
Seminário “25 Anos da Constituição Federal e a Proteção dos Ecossistemas
Costeiros e Marinhos”. Na abertura do evento, o Presidente da Frente
Parlamentar Ambientalista, Deputado Sarney Filho, reforçou a necessidade de se
produzir uma legislação específica para proteger os oceanos. Segundo ele, a
situação na Câmara dos Deputados está muito difícil, com diversos retrocessos
na área ambiental. “Estamos andando para trás, como caranguejo”, afirmou.
Sarney
Filho articula dentro da Câmara a construção de uma Lei específica apelidada de
“PL do Mar”, com o objetivo de integrar políticas voltadas para a proteção dos
oceanos. O projeto ainda está em fase de elaboração e o Seminário é parte do
processo para construir a proposição. Ao dar início aos trabalhos, o Presidente
da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável apontou a
necessidade urgente de medidas para combater o lançamento de resíduos e esgoto
sem tratamento, que segundo ele representam as maiores ameaças aos ecossistemas
abordados.
Também
participaram da abertura o Deputado Márcio Macedo, Coordenador do Grupo de
Trabalho “Mar” da Frente Parlamentar Ambientalista e o Presidente da Fundação
SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin. “Estamos criando parcerias para um projeto
que vai instituir a Universidade do Mar, e através dela levar parlamentares
para conhecer países e regiões onde a proteção aos ecossistemas costeiro e
marinho já é uma realidade, como Costa Rica e Galápagos. Assim os parlamentares
terão elementos suficientes para saberem no que estão votando”, disse.
Segundo
ele, os retrocessos na área ambiental muitas vezes ocorrem por falta de
conhecimento. Por isso, é importante a realização de seminários e outras ações
para ampliar a conscientização dos parlamentares e da sociedade. “Provavelmente
levará muito tempo para a concretização da lei do mar. Mas a construção dessa
lei deve passar pelo conhecimento da sociedade”, afirmou .
Estudo
aponta maiores ameaças
No
primeiro painel do dia, a Consultora da Câmara dos Deputados Ilídia Juras
apresentou um panorama geral do ecossistema marinho. As principais ameaças ao
ecossistema são sobrepesca, poluição das águas (derramamento de petróleo,
resíduos, esgoto lançado no mar sem tratamento, pesticidas e metais pesados), destruição
e degradação de habitats, introdução de espécies exóticas e mudanças
climáticas.
De
acordo com ela, a maior parte dos estoques das dez principais espécies de
pescado estão completamente super exploradas no Brasil. Ela afirmou que há
grande sobrepesca de camarão e a lagosta, e que a sardinha está em colapso.
Um
dado alarmante é de que 1 a 3 milhões de toneladas de petróleo ingressam nos
oceanos anualmente no mundo e que a acidificação dos oceanos já aumentou 30%
desde a Revolução Industrial.
O
estudo apresentado por Ilídia identificou que 80% da poluição da água
origina-se de atividades na terra. “O lixo marinho resulta do comportamento
humano, 6,4 milhões de toneladas de resíduos são lançados no mar
anualmente”. A consultora apresentou uma série de Leis que ajudam a
proteger os Oceanos, mas que, segundo ela, asseguram essa proteção de forma
genérica. Ilídia lembrou que o novo Código Florestal agravou ainda mais a
situação com a possibilidade de cultivo nos manguezais. Ela citou também a Lei
que rege as Unidades de Conservação cujo teor não oferece proteção específica
para os ecossistemas costeiro e marinho.
O
consultor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mauro de Figuereido, mostrou que 64%
da Zona Marinha ainda é desconhecida e lembrou a importância em se entender
melhor esse ambiente costeiro e marinho. Ele apresentou informações sobre o
Plano Nacional de Genciamento Costeiro, instrumento que ainda é pouco aplicado
nos Estados e municípios. “A função da Lei de Gerenciamento Costeiro é integrar
todas as atividades da área terrestre e produzir o controle, proteção e
preservação, temos uma série de instrumentos e pouca aplicação”, explicou.
Segundo Figueiredo, hoje apenas 8 Estados e 3 municípios possuem leis de
gerenciamento costeiro.
Último
palestrante da mesa, o advogado da área ambiental André Lima apresentou um
panorama da legislação internacional. Ele comparou a legislação brasileira com
a de outros países, como Canadá, Nova Zelândia, Europa e EUA. E concluiu que
falta ao país metas de médio e longo prazo e indicadores objetivos de qualidade
ambiental para garantir a saúde dos mares, como ocorre na Europa.
A
corrupção e seus representantes são um mal em extinção, agredido que vamos
exclui-los antes que nosso patrimônio ambiental seja vendido
para empresários safados e virem lavouras para cana de açúcar,
plantação de soja ou pasto para gado.
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