Grande ideia para as
pessoas de bem perderem o medo, também precisamos de mais policiais nas ruas para
proteção e educar o povo brasileiro com leis para o bem estar comum.
As mulheres sempre foram intimidadas, abusadas e desrespeitadas
no decorrer da vida do ser chamado de humano, agora parece que os homens vão
perceber que as mulheres agem com amor no coração e não gostam
de violência em suas vidas.
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)
O Dispositivo de Segurança Preventiva (DSP),
conhecido popularmente como botão do pânico, foi
entregue para 10 mulheres vítimas de violência
doméstica no Espírito Santo, na manhã desta
segunda-feira (15), no Salão Pleno do Tribunal de
Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), em Vitória. De
acordo com o órgão, as beneficiadas estão sob
medida protetiva, como as que determinam que o
agressor saia de casa ou mantenha uma distância
mínima das vítimas. A expectativa é de que 100
mulheres sejam beneficiadas até o final do mês.
O botão do pânico é um dispositivo eletrônico de
segurança preventiva que possui GPS e também
gravação de áudio. No momento em que o botão é
pressionado, disponibiliza um processo de escuta e a
central de monitoramento recebe um chamado. A
Guarda Municipal da capital disponibilizará quatro
viaturas para atenderem exclusivamente as demandas
relacionadas à Lei Maria da Penha geradas por meio
do dispositivo.
Intimidações
Alguns relatos durante a
audiência apontam as intimidações sofridas no dia-a-dia. São mensagens
eletrônicas, telefonemas e até recados pelos amigos, que deixam vítimas
temerosas por suas vidas e de familiares. Um ex-companheiro, mesmo vivendo
outro relacionamento, continua ameaçando a ex-mulher. “Quero lembrar que a Vara
de Violência Doméstica, mesmo após o Botão do Pânico, continuará de portas
abertas para que as vítimas comuniquem o que quiserem contra agressores”,
afirmou a magistrada Clésia Barros.
A juíza ainda lembrou que em
caso de ameaça contra familiares o botão também pode ser acionado. “Um ato
contra seu familiar é para te atingir, por isso, a Central de Atendimento pode
ser acionada”, comunicou.
Funcionamento
Além de receber a localização
exata do dispositivo enviada pelo GPS, a Central de Monitoramento iniciará a
gravação do áudio ambiente, que será armazenado em um banco de dados à
disposição da Justiça. Toda a conversa poderá ser utilizada como prova judicial
contra o agressor.
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